O investimento em imóveis como ativos financeiros tem ganhado destaque entre as estratégias patrimoniais de médio e longo prazo. O empresário Paulo Henrique Silva Maia destaca que esse tipo de aplicação alia segurança jurídica, valorização contínua e possibilidade de geração de renda passiva, tornando-se uma alternativa sólida frente à volatilidade de outros mercados.
No entanto, para garantir rentabilidade e segurança, é essencial adotar critérios técnicos e realizar análises detalhadas antes da aquisição ou gestão dos ativos. A seguir, descubra quais são os principais critérios que precisam ser adotados para garantir rentabilidade e segurança quando se trata de investimento em imóveis como ativos financeiros.
Por que considerar imóveis como ativos financeiros
Os imóveis são considerados ativos reais que, ao contrário de ações ou criptomoedas, não estão sujeitos a oscilações diárias extremas. Seu valor tende a acompanhar a inflação e o crescimento das regiões onde estão localizados, o que oferece uma camada adicional de proteção contra perdas.
De acordo com Paulo Henrique Silva Maia, além da valorização patrimonial, os imóveis permitem geração de receita recorrente por meio de aluguéis, o que aumenta a previsibilidade financeira do investidor. Isso é especialmente relevante em tempos de instabilidade econômica, quando ativos mais voláteis podem comprometer o planejamento de longo prazo.
Escolha estratégica: localização, tipo e finalidade do imóvel
A rentabilidade de um imóvel como ativo financeiro está diretamente ligada à sua localização e ao tipo de uso. Imóveis comerciais em regiões urbanas bem servidas por transporte e serviços, por exemplo, costumam ter alta demanda e contratos de locação mais robustos. Já os residenciais, quando bem localizados, oferecem liquidez e estabilidade de ocupação.
Conforme explica Paulo Henrique Silva Maia, é importante alinhar a escolha do imóvel ao perfil do investidor. Para quem busca retorno imediato, locações de curto prazo ou imóveis em regiões turísticas podem ser mais atrativos. Já para quem prioriza segurança e baixo risco, imóveis residenciais bem posicionados em centros urbanos podem ser mais indicados.
Como garantir a segurança jurídica e documental do investimento
Um dos pilares para garantir a segurança de um imóvel como ativo financeiro é a regularidade documental. Verificar a matrícula atualizada no cartório, a inexistência de dívidas ou ônus, e o histórico de propriedade são etapas fundamentais antes da aquisição. Segundo Paulo Henrique Silva Maia, a atuação de profissionais especializados em direito imobiliário e avaliação patrimonial é recomendada para assegurar que o investimento seja feito com base em critérios técnicos e sem surpresas futuras. Investidores atentos também monitoram questões como zoneamento, regulamentações locais e possibilidade de uso futuro do imóvel.

Fundos imobiliários como alternativa de diversificação
Para investidores que desejam explorar o setor imobiliário sem a gestão direta de imóveis físicos, os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) surgem como opção viável. Eles oferecem acesso a empreendimentos de grande porte, como shoppings, lajes corporativas e galpões logísticos, com cotas negociadas na bolsa.
De acordo com Paulo Henrique Silva Maia, os FIIs permitem maior diversificação e liquidez, além de distribuírem lucros isentos de imposto de renda para pessoas físicas, o que amplia o potencial de rentabilidade. No entanto, é essencial compreender o perfil de risco dos fundos, sua composição, histórico de rendimentos e a qualidade dos ativos sob gestão.
Avaliação de rentabilidade: retorno mensal e valorização do patrimônio
A análise da rentabilidade de um imóvel deve considerar não apenas o retorno mensal obtido por meio de aluguéis, mas também a valorização patrimonial ao longo do tempo. Um imóvel com retorno estável e potencial de valorização representa um investimento com dupla vantagem. Conforme destaca Paulo Henrique Silva Maia, o índice de vacância, o valor de mercado por metro quadrado e os custos operacionais (como IPTU, manutenção e taxas de condomínio) devem ser levados em conta no cálculo do retorno líquido. Ferramentas de avaliação comparativa e análise de mercado local ajudam a tomar decisões mais embasadas.
Imóveis como parte de uma estratégia patrimonial inteligente
Investir em imóveis como ativos financeiros exige visão estratégica, análise técnica e disciplina de gestão. Quando bem escolhidos, os imóveis se tornam fontes consistentes de renda e valorização patrimonial, com baixo risco e alta previsibilidade. Segundo Paulo Henrique Silva Maia, o sucesso nessa modalidade de investimento depende da capacidade de avaliar o mercado, escolher boas oportunidades e contar com suporte especializado. Ao incluir imóveis na carteira de investimentos, o investidor amplia sua proteção patrimonial e se aproxima de uma prosperidade financeira sustentada.
Autor: Antomines Adyarus